Linn da Quebrada lançou em todas as plataformas digitais nesta madrugada de sexta-feira (6) seu novo e primeiro álbum de estúdio, o “PAJUBÁ”.
O trabalho conta com a participação de artistas como Liniker, Mulher Pepita e Gloria Groove, que assim como Linn, representam a nova geração de artistas LGBT que estão contribuindo através de suas músicas com a quebra do preconceito e estereótipos de gênero que muitas vezes limitam a percepção de música do público, dando voz e empoderamento para a comunidade no Brasil e no mundo.
Em entrevista ao site HuffPost Brasil, a artista que reflete sobre estruturas sociais, o conceito de feminino e representatividade. Conta que seu trabalho é uma forma de legitimação da própria existência. E se mostra incerta em relação aos seus próximos passos, pelo menos na música.
“O meu prazer, o que me movimenta, o que me impulsiona é outra coisa, que eu nem sei exatamente o que é. Mas é justamente talvez o prazer de me destruir. Tem algo de sádico no que eu faço”, afirma.
“Resolvi usar a música como arma. Como arma voltada para mim mesma. Olhando para os meus desejos, olhando para o meu desejo sempre voltado para um macho. Ao mostrar essas ideias para outras pessoas, percebi que muita gente se identificava”, conta a artista.
“PAJUBÁ” partiu de um financiamento coletivo, que ultrapassou a meta de R$ 45 mil, idealizado por Linn da Quebrada e sua equipe, e conquistando o público através de diversos fãs no Brasil, o material foi além do áudio e ganhou vídeos promocionais, um para cada faixa do álbum, totalmente abarcado ao conceito do trabalho, o disco traz letras transgressoras e debochadas sobre questões de gênero, sexualidade e desejo.
Ouça e assista abaixo:
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