Para se livrar do processo criminal, o pastor terá que gravar um vídeo pedindo desculpas à cantora, além de destinar 20% de seus cinco primeiros salários como deputado federal ao Centro Projeto Axé de Defesa e Proteção à Criança e ao Adolescente e o Instituto Nice de Apoio às Mulheres Travestis e Mulheres Transexuais, indicados por Daniela.
Se recusar a proposta, o pastor pode virar réu. Ricardo Sidi, advogado criminalista que representa a cantora, explica que a transação penal é um acordo que os autores de determinados crimes têm direito de celebrar com o Ministério Público, apenas uma vez a cada cinco anos, para se verem livres de responderem a um processo criminal.
Sidi adverte que, se o deputado não concordar com as exigências ou, concordando, vier a descumpri-las, poderá se tornar réu pelo crime de injúria já na próxima etapa do processo.O deputado será intimado por um oficial de justiça para informar se aceita as condições ou se prefere que a ação penal prossiga rumo à sentença. Se Isidório vier a firmar esse acordo com o Ministério Público, não poderá se valer deste mesmo benefício pelos próximos cinco anos.