A trama que estreará no próximo dia 15 de abril, é inspirada na obra homônima do jornalista e escritor Edney Silvestre. A história é ambientada em uma sociedade conservadora dos anos 60. O relacionamento de Isabel (Débora Falabella) e Adalgisa (Mariana Ximenes) começará às escondidas, quando elas estarão infelizes em seus casamentos e começam a se descobrir como lésbicas.
Isabel é casada com o prefeito Adriano (Murilo Benício) com quem vive um relacionamento de aparências. Já Adalgisa, é uma mulher à frente do seu tempo para 1960 que vive um relacionamento moderno com Geraldo (Gabriel Braga Nunes). Em entrevista ao site Purepeople, as atrizes comentaram sobre a trama.
“Fico muito contente que ela tenha um outro romance, que é misterioso. É onde ela se sente feliz e realizada, onde ela se sente mulher”, conta Mariana Ximenes.
“Eu acho que a Isabel é uma mulher que tem a ânsia de ser feliz e de furar com aquela bolha em que ela vive. O grande barato da série é esse: mostrar a sociedade que diz que é uma coisa, se coloca de uma forma superconservadora, mas todos têm teto de vidro e algo de obscuro, de secreto, de transgressor. Cada um de um jeito”, opina Débora Falabella.
Débora e Mariana também falam o quão próximo a sociedade ainda está dos valores que existiam na década de 1960. “Depois de tantos avanços é como se a gente desse um passo para trás e isso é o que me angustia. Crio a minha filha para viver em um lugar livre, em um lugar que ela possa ser quem ela quiser. Acredito que muitas vezes estamos regredindo e com isso a resistência vai dar um passo à frente e é assim que vamos caminhando, sempre nessa dificuldade“, declarou Débora.
“Espero que as mulheres não desistam do que querem. Até para quem quer ser dona de casa, desde que seja a opção da mulher. Que aquela mulher tenha a escolha dela. Não podemos ter preconceito com isso.”, disse Mariana.