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Após proibir Parada do Orgulho, polícia cubana interrompe marcha por direitos LGBT

Pelo menos três manifestantes, que repreenderam a polícia, foram presos e levados em carros da polícia.

Ativistas se juntam antes da marcha anual contra a homofobia e a transfobia em Havana, em 14 de maio de 2016. (Foto: Alexandre Meneghini / REUTERS)
Ativistas se juntam antes da marcha anual contra a homofobia e a transfobia em Havana, em 14 de maio de 2016. (Foto: Alexandre Meneghini / REUTERS)

A polícia cubana interrompeu no sábado a marcha pelos direitos LGBT, uma alternativa à Parada do Orgulho LGBT que foi proibida pelo governo este ano, e que conseguiu avançar cerca de 400 metros ao longo do tradicional Paseo del Prado, em Havana.

Gritando “Sim, é possível”, “Cuba diversa”, “A maior de Cuba”, os ativistas LGBT mostraram sua discordância pela suspensão oficial da “conga” (Parada do Orgulho LGBT) na anual Conferência Contra a Homofobia e a Transfobia, organizada pelo Centro Nacional de Educação Sexual (Cenesex), que funciona sob a supervisão do Ministério da Saúde.

No cruzamento das ruas Prado e Malecón – a avenida que se estende ao longo da costa -, policiais pediram aos manifestantes que parassem a caminhada, que não foi autorizada pelas autoridades.

Pelo menos três manifestantes, que repreenderam a polícia, foram presos e levados em carros da polícia, segundo uma equipe da AFP.

Após a interrupção, vários participantes sentaram-se no chão do Paseo em uma atitude de protesto passivo.

A marcha alternativa foi convocada pelas redes sociais com o lema “marchamos pelos nossos sonhos, pela diversidade, por uma Cuba diversa”.

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