Associação LGBT reage contra decreto que estuda gestão privada de unidades básicas de saúde
ABGLT criticou decreto, assinado pelo presidente Jair Bolsonaro, sobre privatização de postos de saúde do SUS.
O decreto, assinado pelo presidente Jair Bolsonaro, que coloca a atenção primária, porta de entrada do SUS, na mira do programa de concessões e privatizações foi criticado nesta quarta-feira (28) pela Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Intersexos (ABGLT).
A instituição pede mais investimento para que o programa chegue a mais pessoas e lembra das políticas integral de saúde voltada para pessoas LGBT em publicação nas redes sociais contra o decreto que inclui unidades básicas de saúde no escopo de interesse do PPI (Programa de Parcerias de Investimentos).
“Não vamos aceitar a Privatização do SUS! Todas as LGBTI+ defendem o SUS como serviço público, gratúito e de qualidade a TODES. É no SUS que temos a política integral de saúde da população LGBTI+ e o processo transexualizador com hormonização e cirurgias. Queremos mais investimentos para que tudo isso chegue a mais pessoas e não a privatização do que já conquistamos”
Bolsonaro anuncia revogação
Também nesta quarta-feira (28), o presidente Jair Bolsonaro afirmou em rede social que revogou o decreto. Na postagem, ele fala em “já revogado”. Até o horário da publicação, no entanto, a anulação do documento ainda não tinha sido publicada no “Diário Oficial da União”. Segundo a Secretaria-Geral da Presidência da República, a divulgação ocorrerá ainda nesta quarta.