Mãe de Gil, do BBB21, fala sobre relação dele com o pai e homofobia: “Ele escondeu a vida toda”
Dona Jacira ainda contou que chorou com festa do líder do filho Gilberto, que fez uma homenagem à comunidade LGBTQIA+.
Dona Jacira se emocionou ao ver o filho Giberto entrar em sua festa do líder no BBB21 com uma roupa nas cores do arco-íris em homenagem a comunidade LGBTQIA+ e ao som do tema de O Fantasma da Ópera. Em conversa com a revista Quem, ela contou que chorou ao ver a felicidade de Gil na noite de quarta-feira (24).
“A festa foi maravilhosa. Me emocionei e chorei bastante. Quando começou com o Fantasma da Ópera foi lindo. Ele vivia cantando a música aqui em casa. Além disso, ele cantou e dançou Britney (Spears), que ele ama. Foi lindo! Ele deve estar realizado como falou. Ele disse que a festa foi tão importante quanto o um milhão e meio”, contou.
Durante um determinado momento da festa, Gilberto comentou com Arthur que sofreu para aceitar sua sexualidade e que por um tempo também foi homofóbico. Dona Jacira relembrou este período em que ele era missionário mórmon.
“Ele escondeu a vida toda, teve que se reprimir e sofreu porque viveu dentro de uma religião muito homofóbica. Ele achava que uma hora aquilo ia passar. Era assim que ele aprendia lá dentro. Da minha parte, sempre o apoiei. Sempre soube que ele era gay. Uma mãe sempre sabe. Pode ter algumas que fingem que não sabem, mas sabem, sim. Sei disso desde que ele era criança. Quando ele se abriu para mim, eu disse que já sabia. Sempre amei e apoiei o meu filho.”
Gil também comentou durante a festa que o pai não tinha aceitado bem sua orientação sexual e ouviu que ele “era uma vergonha”. Dona Jacira disse que realmente isso aconteceu, mas que hoje o pai torce para o filho no BBB.
“O pai falou no passado que ele tinha vergonha porque ele foi participar de desfile de moda. Mas deixa para lá que nem quero falar do pai dele… Se o pai aceitou ou não, não sei. Isso está dentro da pessoa. Mas, aparentemente, está apoiando o Gilberto no programa. Mas não converso com ele sobre isso. O encontro muito pouco”, avaliou.
Se pudesse aconselhar outros pais e mães, Dona Jaciria diria para eles amarem seus filhos, independentemente da orientação sexual ou identidade de gênero.
“Eu sempre apoiei. Desde o momento em que não quis mais viver dentro da igreja, porque ali era um karma o sentido dele se aceitar. Eu disse: ‘Meu filho, você tem que ser feliz. Deus não vai lhe castigar ou machucar por conta de você ser assim, não. Viva seus sonhos e se aceite’. Mãe tem que ser assim. Meus filhos são as coisas mais importantes da minha vida.”