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Rio de Janeiro

Paulo Gustavo apresenta piora com embolia e quadro é de extrema gravidade

Ator está internado no Rio de Janeiro desde o dia 13 de março.

Paulo Gustavo, internado com covid-19, teve uma piora em seu estado de saúde. (Foto: Reprodução/Instagram)
Paulo Gustavo, internado com covid-19, teve uma piora em seu estado de saúde. (Foto: Reprodução/Instagram)

O estado de saúde do ator Paulo Gustavo, internado com covid-19 no Rio de Janeiro desde 13 março, apresentou uma piora em decorrência de uma embolia súbita. Segundo boletim médico divulgado pela assessoria do ator, o quadro é “instável e de extrema gravidade”.

Ontem, após a redução dos sedativos, o humorista chegou a acordar e interagiu com os médicos e o marido. No entanto, à noite ele apresentou uma piora súbita, com redução no nível de consciência.

Os médicos identificaram uma embolia gasosa, que é o bloqueio de vasos sanguíneos por bolhas de ar. No caso de Paulo Gustavo, a embolia atingiu o sistema nervoso:

“À noite, subitamente, houve piora acentuada do nível de consciência e dos sinais vitais, quando novos exames demonstraram ter havido embolia gasosa disseminada, incluindo o sistema nervoso central, em decorrência de uma fístula bronquíolo-venosa.”

O boletim conclui: “Infelizmente, a situação clínica atual é instável e de extrema gravidade”.

Paulo Gustavo está internado no Rio de Janeiro desde o dia 13 de março. Hoje, Ingrid Guimarães mencionou no “Encontro com Fátima Bernardes” que o humorista estava “completamente paranoico” com as medidas de prevenção contra o coronavírus:

“Paulo era um cara que estava completamente paranoico. Ele estava na sua casa [na região serrana do Rio] e se cuidava muito mesmo. Para você ver que é uma doença que te pega de surpresa. A gente nunca iria imaginar que um cara de 42 anos iria ficar grave como o Paulo ficou”, disse Ingrid Guimarães.

O histórico do estado de Paulo Gustavo

O comediante foi intubado em 21 de março, após 8 dias de internação para combater a covid-19. Paulo Gustavo, no entanto, continuou a apresentar piora do quadro respiratório e, no dia 2 de abril, a equipe médica decidiu submetê-lo à terapia por ECMO (Oxigenação por Membrana Extracorpórea) na UTI, uma técnica também conhecida como pulmão artificial que auxilia na oxigenação do sangue.

No dia 4 e, novamente, no dia 9 de abril, o ator passou por procedimentos por via endoscópica (toracoscopia) para corrigir fístulas bronco-pleurais, uma comunicação anormal entre brônquios e pleura, a membrana dos pulmões, que permite o vazamento de ar.

Em 11 de abril, o ator seguia em estado crítico, teve nova fístula detectada, segundo nota à imprensa, e recebeu reposição de fatores de coagulação. No dia 15 de abril, um novo boletim médico afirmou que ele também foi submetido naquela semana a “várias intervenções, como broncoscopias, e alguns procedimentos cirúrgicos” que controlaram hemorragias.

O último boletim foi divulgado no dia 26 de abril, quando a equipe de Paulo Gustavo informou que uma nova pneumonia bacteriana havia sido identificada. Na ocasião, os médicos estavam otimistas, acreditavam que o problema estava sendo tratado de forma eficiente e falavam em “evidências de melhora na função pulmonar”.

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