Goiás

Casal gay denuncia que foi agredido por PM durante abordagem em Goiânia

Fotos mostram ferimentos nos rostos dos dois homens, que têm 25 e 33 anos. Caso foi registrado na Polícia Civil.

Casal gay denuncia que foi agredido por PM durante abordagem em Goiânia. (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)
Casal gay denuncia que foi agredido por PM durante abordagem em Goiânia. (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)

Um casal, que preferiu não se identificar, denuncia que foi agredido por um policial militar durante uma abordagem em Goiânia. Fotos dos dois homens, que têm 25 e 33 anos, mostram ferimentos nos rostos de ambos e um vídeo mostra o casal ao lado do carro da Polícia Militar após a abordagem.

O gay1 solicitou um posicionamento à Polícia Militar, por e-mail, na tarde de domingo (24), e aguarda uma resposta da corporação sobre o ocorrido.

O caso aconteceu na tarde de sábado (23), no Setor Alto da Glória. O casal contou que estava chegando na casa de familiares quando percebeu um carro da PM se aproximando e, logo em seguida, já ouviram os policiais gritando: “Desce do carro!”.

Um deles, que é advogado, contou que ambos colocaram as mãos na cabeça e abriram as pernas, como solicitaram os militares. No entanto, segundo o homem, um dos policiais não ficou satisfeito com a maneira como ele se posicionou e começou a agredi-lo.

“Eu abri as pernas, mas acho que ele queria que eu abrisse mais. Ele começou a bater minha cabeça contra o carro. Bateu três vezes e eu não entendi porque estava apanhando, já que eu não tinha feito nada”, contou.

Ainda de acordo com o advogado, o mesmo policial também deu um soco no rosto de seu marido quando ele foi pegar os documentos do casal para comprovar que eles não tinham nenhuma ficha criminal.

Depois do ocorrido, o casal procurou o 1º Distrito Policial de Goiânia e registrou uma ocorrência. Eles também passaram por exame de corpo de delito. O advogado conta que espera que o policial seja punido.

“Nunca havia passado por isso. Quando você não tem culpa de nada, você se sente vulnerável. Se a gente não denunciar, essas coisas vão continuar acontecendo”, afirmou.

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo