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Morre Gilberto Braga aos 75 anos

Autor de novelas era casado com o decorador Edgar Moura Brasil, companheiro dele por quase 50 anos.

Gilberto Braga autor de várias novelas de sucesso na Globo. (Foto: Alex Carvalho / VIVA)
Gilberto Braga autor de várias novelas de sucesso na Globo. (Foto: Alex Carvalho / VIVA)

Autor de novelas clássicas da TV brasileira como “Dancin’ Days” (1978), “Vale Tudo” (1988) e “Celebridade” (2003), e criador de vilões inesquecíveis, Gilberto Braga morreu nesta terça-feira (26), aos 75 anos, no Rio.

Gilberto era casado com o decorador Edgar Moura Brasil, companheiro dele por quase 50 anos.

O sobrinho do autor Bernardo Araújo disse que o tio estava internado desde sexta-feira (22) e sofreu uma septicemia. O novelista estava no Hospital Copa Star, em Copacabana, na Zona Sul do Rio.

De acordo com Bernardo, o tio “vinha há alguns anos com vários problemas de saúde e passou por uma cirurgia na coluna, uma no coração e uma hidrocefalia”, além de já apresentar dificuldades para andar.

Gilberto Braga e Edgar Moura Brasil se casaram no Rio de Janeiro em 22 de março de 2014. (Foto: Reprodução/Instagram)
Gilberto Braga e Edgar Moura Brasil se casaram no Rio de Janeiro em 22 de março de 2014. (Foto: Reprodução/Instagram)

“Aí ele acabou indo para o hospital na semana passada. Ele foi internado já bem mal, e lá foi constatada uma infecção generalizada”, explicou.

Ele venceu o Emmy Internacional de melhor telenovela por “Paraíso Tropical” (2008). Sua última produção foi “Babilônia” (2015), exibida pela TV Globo.

Até a ultima atualização da reportagem, não haviam sido divulgadas informação de velório e enterro do corpo do autor.

Perfil de Gilberto Baga

Gilberto Braga autor de várias novelas de sucesso na Globo. (Foto: Cicero Rodrigues/Memória Globo)
Gilberto Braga autor de várias novelas de sucesso na Globo. (Foto: Cicero Rodrigues/Memória Globo)

Gilberto Braga nasceu no Rio de Janeiro, no dia primeiro de novembro de 1945. Cursou a faculdade de Letras na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro e começou a trabalhar dando aulas na Aliança Francesa.

Posteriormente, trabalhou como crítico de teatro e cinema do jornal “O Globo”. Estreou na Globo como autor em 1972, com uma adaptação de “A Dama das Camélias”, de Alexandre Dumas, para um “Caso Especial”.

Sua primeira experiência em telenovela foi com Corrida do Ouro, em 1974, quando dividiu a autoria com Lauro César Muniz e Janete Clair. O primeiro sucesso veio dois anos depois, com “Escrava Isaura”.

Em 1978, estreou no horário nobre, com um dos seus maiores sucessos: “Dancin’ Days”. Sua estreia em minisséries foi com “Anos Dourados”, em 1986.

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