Depois de uma pausa de dois anos, por conta da pandemia de Covid-19, a Parada do Orgulho LGBTQIA+ de Brasília voltou às ruas da capital neste domingo (3). A 23ª edição do evento começou sua concentração às 14h, no gramado em frente ao Congresso Nacional.
Esse ano o tema é “Nosso 122 direitos. Conhecer. Efetivar. Defender.”
Um levantamento inédito da organização mostra quantos direitos acerca de orientação sexual e identidade de gênero uma pessoa da comunidade LGBTQIA+ do DF tem. São 78 direitos fundamentais garantidos em escala federal e 44 no âmbito distrital, um total de 122. O tema traz também os desafios acerca desse número e de tudo que ele representa.
Houve a participação de sete trio elétricos e 32 DJs, além de shows da drag queen Kaya Conky e da banda Saia Bamba.
A parada saiu do Congresso pela via N1, que teve trânsito bloqueado e seguiu até a Torre de TV.
A Parada LGBTQIA+ de Brasília é a terceira mais antiga do país, e teve a primeira edição realizada em 1998, de acordo com a associação Brasília Orgulho, que organiza o evento. A capital tem a maior proporção de pessoas que se autodeclaram homossexuais ou bissexuais no país, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
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