
O Palácio do Congresso Nacional recebe projeção das cores rosa, branca e azul, em celebração ao Dia Nacional da Visibilidade Trans. A data é comemorada há exatos 21 anos, quando foi lançada, em Brasília (DF), a campanha “Travesti e Respeito”, do Ministério da Saúde.
O dia escolhido tem o papel de promover a visibilidade de pessoas travestis e transexuais, chamar a atenção para a necessidade de igualar direitos dessa população, como acesso à saúde, educação e emprego; combater a discriminação e o preconceito.

Segundo dados da Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra), 90% das travestis e mulheres transexuais recorrem à prostituição devido à escassez de oportunidades no mercado de trabalho. Esse segmento da população também é alvo de intolerância e violência.
Em 2024, 105 pessoas trans foram mortas no Brasil, segundo dossiê da ONG Rede Trans Brasil. Os estados que lideraram o ranking foram São Paulo, Minas Gerais e Ceará. Nos últimos 9 anos, 1.181 pessoas trans foram assassinadas no País, o que coloca o Brasil no topo da lista dos países que mais matam travestis e transexuais no mundo.