A Associação Nacional de Travestis e Transexuais (ANTRA) anunciou sua retirada da plataforma X (anteriormente conhecida como Twitter) em uma nota oficial divulgada nesta segunda-feira (17). A decisão é motivada por preocupações persistentes em relação às diretrizes da plataforma e à necessidade de garantir um espaço seguro para o debate público sobre questões trans.
A ANTRA expressou que a decisão de sair da plataforma X não foi tomada de ânimo leve, mas sim como uma medida necessária para preservar a integridade da comunidade trans e defender seus direitos. A associação teme que o ambiente na plataforma X não seja mais propício para discussões construtivas sobre questões de gênero e diversidade, e que a segurança dos usuários trans esteja comprometida.
Em sua nota oficial, a ANTRA reafirma seu compromisso com a defesa dos direitos trans e da justiça social. A associação destaca que a luta contra a transfobia e a discriminação continua sendo uma prioridade, e que a retirada da plataforma X não significa um abandono da luta pelos direitos da comunidade trans.
A ANTRA também enfatiza que a decisão de sair da plataforma X não é um isolamento, mas sim uma mudança de foco. A associação pretende concentrar seus esforços em outras frentes, como a defesa da regulamentação das redes sociais e o enfrentamento da transfobia no ambiente virtual.
A decisão da ANTRA de sair da plataforma X é um marco na luta pelos direitos trans no Brasil. A atitude da associação serve como um alerta para a importância de garantir a segurança e o respeito à comunidade trans em todas as plataformas digitais.
A ANTRA encoraja a todos que se depararem com violência e ataques à comunidade trans a denunciarem. A associação reitera que a luta por um ambiente online mais justo e seguro é um esforço coletivo, e que a participação de todos é fundamental.
A retirada da ANTRA da plataforma X é um lembrete de que a luta pelos direitos trans é uma maratona, não uma corrida de velocidade. A associação demonstra que está disposta a adaptar suas estratégias e a buscar novas formas de defender os direitos da comunidade trans.
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