Drag Queens falam sobre inspiração, identidade e a liberdade da arte
Em entrevista exclusiva ao Portal Gay1 durante a Parada LGBTQIA+ de Brasília, artistas compartilham as histórias por trás de seus nomes e looks, e celebram a diversidade como ato político.
Durante a celebração da 26ª Parada do Orgulho LGBTQIA+ de Brasília, o Portal Gay1 conversou com algumas das drag queens que coloriram e deram vida ao evento. Em entrevistas exclusivas, as artistas compartilharam suas inspirações, as origens de seus nomes artísticos e a importância da arte drag como ferramenta de expressão e liberdade.
A diversidade de influências foi um ponto alto das conversas. Uma das artistas revelou que seus looks são diretamente inspirados em seu país de origem, a Venezuela, mas que, para a ocasião, se inspirou no Brasil, país que lhe abriu portas e possibilidades tanto na vida pessoal quanto na artística. Outra, em um tom mais pop, afirmou que sua grande inspiração é a cor rosa, comparando-se à icônica boneca Barbie.
As inspirações também mergulham em conceitos mais profundos e pessoais. Uma das entrevistadas descreveu sua persona como uma “musa fashion energética que utiliza das plantas para salvar a energia do universo”.
As histórias por trás dos nomes artísticos também revelam camadas de significado. Victor Baliani, por exemplo, explicou que mantém seu nome de batismo na vida drag por uma questão de praticidade, mas que seus “gêmeos” (seios) têm nomes próprios. Em um relato emocionante, outra drag queen compartilhou que seu nome foi uma homenagem a uma amiga transexual que, devido ao preconceito, desistiu de sua transição. “O nome dela me apaixonou”, disse.
Ao final, as artistas ressaltaram a mensagem central da arte que representam. Foi enfatizado que a montagem drag é um ato de liberdade total, permitindo que a pessoa se transforme em tudo o que desejar, quebrando barreiras e celebrando a fluidez da identidade.





