Um promotor de Varsóvia, na Polônia, recorreu contra a decisão da Justiça que autorizou que um grupo utilizasse símbolos contra o sexo entre pessoas do mesmo sexo. A figura de dois homens simulando sexo anal e um sinal de “proibido” seria o emblema oficial de um partido de extrema direita.
Segundo o site polonês “The News”, o símbolo tem sido usado, durante alguns anos, por grupos nacionalistas de extrema direita, em protestos contra LGBTs na Polônia. A Justiça também autorizou outro símbolo, uma cruz celta, muito usado por grupos facistas.
O tribunal de Varsóvia consultou especialistas para chegar ao veredicto. A Justiça reconheceu a potencial conotação dos símbolos, mas alegou que, diante da lei, os emblemas não poderiam ser considerados como incentivadores do nazismo, totalistarismo ou ódio racista, ações proibidas na Polônia.
A respeito do assunto, o professor polonês Radoslaw Muniak, disse para a imprensa local que a decisão da justiça era um escândalo. “Nenhum país democrático aprovaria alguma coisa desse tipo”, opinou ele.
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