Por Thiago Barros
homofóbico no Twitter (Foto: Roddy White)
Um caso envolvendo o jogador Roddy White, do Atlanta Falcons, ajudou a escancarar uma polêmica entre os jogadores da NFL (Liga de Futebol Americano dos Estados Unidos). Pelo Twitter, ele recebeu uma pergunta de um fã: “O quê você gostaria mais? Ter uma temporada incrível individualmente ou de ser campeão?” Até aí, nada demais. Mas a resposta do atleta não foi nem um pouco politicamente correta e acabou gerando uma grande discussão.
“Você gostaria de ser gay ou de ser hétero? Por favor, você sabe qual é a resposta.” Este comentário gerou uma enorme discussão entre especialistas, jogadores, fãs e organizadores da liga. Jeff Weiner, que administra uma empresa destinada a gerenciar redes sociais de atletas, explica que estas mensagens não devem ser tratadas como preconceito.
“Você não está xingando. É apenas um pensamento, que vem à cabeça na hora. Erros são lamentáveis, mas compreensíveis na maior parte das vezes. Muitas pessoas escrevem assim, mas quando você é um atleta, uma pessoa pública, tem que pensar melhor”, observou.
Um dos clientes de Weiner, também causou polêmica no Twitter nos últimos dias. Foi Ben Tate, running back do Houston Texas, ao usar a expressão “no homo”, bem comum nos Estados Unidos para explicar que uma frase de “duplo sentido” não teria um “cunho homossexual”.
Por conta destes e de outros casos que tiveram repercussões negativas no microblog, a NFL lançou uma cartilha com recomendações para os atletas. Este tipo de mensagem ofensiva a LGBTs, por exemplo, é passível de punição. Também ficou proibido tuitar ou publicar fotos dos bastidores das partidas. Os jogadores só podem usar as redes sociais com 30 minutos antes ou 30 minutos depois dos jogos.
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