Administrador de Taguatinga veta Parada na Comercial Norte; GDF impede veto
Administrador alega que moradores são contrários à promoção da manifestação naquele local, porque causaria insegurança e muitos transtornos.
Do Gay1 DF, com informações do Correio Brasilienze e Blog do Protázio
A realização da 7ª edição da Parada do Orgulho LGBT de Taguatinga virou uma briga política e religiosa. Marcado para o próximo dia 16, o evento teve autorização negada pela administração da cidade, que não quer a manifestação na Comercial Norte, sob a alegação de que causa transtornos para a comunidade. O administrador Carlos Alberto Jales é indicação do deputado distrital cristão Washington Mesquista (PSD), que sugeriu a organização a realização da parada em lugares alternativos, sem o deslocamento da marcha. Mas, para organizadores, é questão de honra promover a parada por uma das principais vias da cidade, como nos anos anteriores.
O debate ganhou as redes sociais, envolveu deputados e até o governador em exercício, Tadeu Filippelli (PMDB) que desautorizou o administrador e garantiu a liberação do ato. No núcleo da discórdia, estaria a comunidade católica da região, capitaneada pelo padre Moacir Anastácio Domingos, organizador do Pentecostes. Ele, porém, nega interferência no assunto.
Carta
A administração de Taguatinga parece irredutível na sua ‘missão’ contra a parada e contra ordem do GDF e a assessoria de comunicação publicou na manhã desse sábado uma carta de um morador que se diz “constrangido” com a manifestação, e que o mesmo é uma farra com bebedeira e muita violência. Veja íntegra da carta.
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