Da EFE
‘Qualquer forma de expressão está limitada’, afirmou De Wever em entrevista publicada pelo jornal ‘De Standaard’. ‘Uma mulher pode usar um véu islâmico? Sim. Mas não quando estiver em um guichê de atendimento. As pessoas que são as caras da cidade de Antuérpia devem se manter neutras’, alegou o líder conservador do partido Nova Aliança Flamenga (N-VA), que defende a independência da região de Flandres.
O líder nacionalista disse que não tem nada contra lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais, mas insistiu que um funcionário que trabalha com o público não deve expor sua orientação sexual ou identidade de gênero.
‘Não quero que uma pessoa que use uma camisa com o arco íris se sente em um guichê. Porque um homossexual mostra claramente, por este símbolo, qual orientação (sexual) tem. E outras pessoas o reconhecem’, explicou.
‘Um cidadão de Antuérpia não tem que saber que o funcionário do guichê é um muçulmano ou homossexual que vota no (partido flamengo extremista e xenófobo) Vlaams Belang’, declarou.
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