A Suprema Corte da Índia se recusou a revisar uma lei de um mês atrás que proíbe o relações entre pessoas do mesmo sexo na maior democracia do mundo, mantendo a decisão que enfureceu o partido governista e ativistas de direitos humanos em todo o mundo.
O governo e sete entidades de direitos humanos haviam entrado com petições pedindo à Corte que revisasse sua decisão, na esperança de que fosse revertida.
“A Suprema Corte deu as costas a estas entidades e seu sofrimento”, disse Arvind Narrain, um dos advogados que entraram com as petições.
“O tribunal teve uma oportunidade de se corrigir hoje. Este tribunal deveria ser para todos os seres humanos”.
Em 11 de dezembro, a mais alta instância do judiciário indiano reinstaurou uma proibição dos tempos coloniais a respeito das relações entre pessoas do mesmo sexo, na esteira de um período de quatro anos de descriminalização que ajudou a trazer a homossexualidade à luz do dia no país socialmente conservador.