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Lea T se arrepende de cirurgia de readequação sexual, diz colunista

Do Gay1

Lea T se arrepende de mudado de sexo e agora namora mulheres, diz colunista

Foto: Zé Takahashi/Agência Fotosite

A top passou pela cirurgia de readequação sexual na Tailândia, em 2012.

Famosa mundialmente, Lea T está vivendo um drama. Amigos próximos à modelo e estilista dizem que ela se arrependeu de ter feito a cirurgia de readequação sexual. Tanto que, atualmente, ela não se relaciona mais com homens.

De acordo com a coluna de Leo Dias, Lea T tem passado a maior parte do seu tempo reclusa na fazenda da família em Minas Gerais. Sempre que vem ao Brasil, Lea faz um esforço enorme para que ninguém saiba sobre seu paradeiro. Ela chega a pegar o avião disfarçada com peruca e óculos escuros. Quem conhece a moça, diz que a modelo vive rezando e não vê solução para sua vida. Lea já revelou a um amigo na Itália que se arrepende da operação, mas nunca voltaria a se chamar Leandro Medeiros Cerezo. Ela também confidenciou que não tem vontade de voltar a usar roupas masculinas.

A top passou pela cirurgia de readequação sexual na Tailândia, em 2012, e contou com o apoio da mãe. Lea é filha do ex-jogador da seleção brasileira Toninho Cerezo, que declarou à revista ‘Lola’ na época da cirurgia que a paternidade é livre de qualquer padrão, de qualquer critério imposto pela sociedade. “Filho deve ser aceito na sua totalidade, na sua integral condição de vida, independentemente da sua orientação sexual”.

Não trouxe felicidade
Em 2013, Lea T falou que não se sentia feliz em entrevista ao Fantástico, da TV Globo, quando questionada se ela se sente à vontade para falar sobre o assunto. “A cirurgia é uma cirurgia complicada, não é uma cirurgia simples. É uma coisa muito íntima. Estou meio sensível, estou meio voada em algumas coisas, tentando entender algumas coisas. Mas eu acho que agora eu to começando a conseguir falar a respeito dessa cirurgia, a respeito dessa pequena e grande mudança que eu fiz”, disse a modelo.

Não é só por causa da dor física de sua recuperação que ela parece um pouco “arrependida” do que fez. Depois de conseguir com a cirurgia, o corpo feminino que tanto desejava, Lea percebe que emocionalmente, nem tudo mudou.

“Eu achava que a minha felicidade era embasada na cirurgia. Mas, não foi. Não é isso”. Questionada se não ficou mais feliz depois da cirurgia, Lea T disse que ficou mais à vontade, mas “é diferente, a felicidade não é um pênis, uma vagina que traz felicidade a ninguém”.

Por conta própria
O processo transexualizador, readequação sexual ou cirurgia de mudança de sexo pode ser definido como um conjunto de estratégias assistenciais para transexuais que pretendem realizar modificações corporais do sexo, em função de um sentimento de desacordo entre seu sexo biológico e seu gênero.

Vale lembrar que Lea T fez a cirurgia em março de 2012 na Tailândia e não passou por todo o processe até chegar na cirurgia de readequação sexual: antes das cirurgias, pelo menos dois anos ter realizada uma avaliação e acompanhamento ambulatorial com equipe multiprofissional, com assistência integral no processo transexualizador, laudo psicológico/psiquiátrico favorável e diagnóstico de transexualidade.

No Brasil, o Ministério da Saúde oferece atenção às pessoas nesse processo por meio do Sistema Único de Saúde (SUS) desde agosto de 2008.

Antes das cirurgias, é realizada uma avaliação e acompanhamento ambulatorial com equipe multiprofissional, com assistência integral no processo transexualizador.

Histórico no Brasil
Até 1997, cirurgias de mudança de sexo eram proibidas no Brasil. Pessoas que desejassem passar pela mesma eram obrigadas a recorrer a clínicas clandestinas ou, mais freqüentemente, a médicos no exterior.

Em 2008, o governo brasileiro decide finalmente oficializar as cirurgias de redesignação sexual, implantando o “Processo Transexualizador” por meio do Sistema Único de Saúde.

Até 2014, foram realizados 6.724 procedimentos ambulatoriais e 243 procedimentos cirúrgicos em quatro serviços habilitados no processo transexualizador no SUS.

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