Barack Obama entregou, na terça-feira, a Medalha da Liberdade, a 21 personalidades, mas foi o discurso que fez sobre Ellen DeGeneres que está a correr mundo. O ainda presidente norte-americano teve mesmo de parar o discurso e fazer uma piada pelo meio, já a apresentadora de televisão estava emocionada ao seu lado.
O que acabou em lágrimas, começou com uma piada no twitter. Ellen publicou uma fotografia sentada num banco “à porta” da Casa Branca: “Não me deixaram entrar na Casa Branca porque esqueci da minha identificação”.
They haven't let me in to the White House yet because I forgot my ID. #NotJoking#PresidentialMedalOfFreedom pic.twitter.com/sHocwqChKV
— Ellen DeGeneres (@TheEllenShow) 22 de novembro de 2016
O discurso de Barack Obama centrou-se no facto de Ellen ter sido das primeiras pessoas a assumir publicamente a sua sexualidade — foi há 20 anos — e que isso lhe trouxe, inicialmente, problemas. Uma atitude louvável e que exigiu uma imensa coragem, mas que inspirou muita gente e que fez com que a América fosse mais tolerante.
“Foi fácil esquecer a coragem que Ellen teve para revelar publicamente a sua orientação sexual”, disse Barack Obama. Uma decisão muito importante “não só para a comunidade LGBT, mas também para empurrar o país para o caminho da justiça”.
A apresentadora de televisão, que tem um programa com o seu nome, recebeu a medalha de lágrimas nos olhos.
O desafio da estátua
Antes da cerimônia da entrega da Medalha da Liberdade, Ellen teve a ideia de organizar um Mannequin Challenge com os outros participantes e divulgou o vídeo nas redes sociais.
Além de Ellen DeGeneres, foram distinguidas por Obama outras personalidades de relevo nos EUA como Tom Hanks, Diana Ross, Bruce Springsteen, Robert de Niro e Bill Gates.
As Medalhas da Liberdade são atribuídas, anualmente, desde 1963 por iniciativa de John F. Kennedy, que foi assassinado nesse mesmo ano e são a maior distinção civil atribuída pelo presidente dos EUA.