Ex-campeão, Bruno Chateaubriand assume Federação de Ginástica do Rio

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Bruno Chateaubriand com ginastas da seleção brasileira.
Famoso no Rio de Janeiro pelas festas de réveillon que organizava nos fins de ano com seu marido, o empresário e jornalista Bruno Chateaubriand decidiu encarar um nova missão em 2017. Ex-atleta de ginástica de trampolim – foi hexacampeão brasileiro da modalidade nos anos 90 -, Chateaubriand assumiu a presidência da Federação de Ginástica do Rio de Janeiro. Um dos grandes desafios no mandato de quatro anos é conseguir fomentar o esporte no estado com um orçamento extremamente baixo.
A federação conta com apenas R$ 6 mil mensais, vindo de contribuições de aproximadamente 25 filiados (clubes, academias) e repasses da Confederação Brasileira.
“Eu não posso gerar custo para uma federação que tem pouquíssima verba, poucos filiados. Temos que fazer malabarismo para obter verba”, afirmou o agora dirigente, que tenta buscar apoio com empresários e celebridades para incentivar o esporte no estado.
Entre as iniciativas, está a criação do projeto de “Padrinhos da ginástica do Rio”, inspirado na proposta elaborada pelo Comitê Olímpico do Brasil para os Jogos de 2016 e da qual Bruno participou. O novo dirigente já conseguiu que nomes conhecidos aceitassem participar da causa, como o ator Rodrigo Lombardi e o cantor Toni Garrido. Ex-diretor do COB, Marcus Vinícius Freire também se dispôs a apoiar a entidade.
O dirigente também busca obter uma sede para a entidade sob forma de comodato (empréstimo sem custo), realizar um meeting no Rio de Janeiro e cursos de gestão para professores de ginástica. “Hoje a Federação não tem sede. Precisamos ter uma casa da ginástica no Rio de Janeiro, onde os atletas possam ir, onde os filiados possam estar, onde tenha a história dos nossos campeões”.
Para ter sucesso na nova empreitada, além da experiência de ex-atleta, Bruno Chateaubriand conta com o apoio de alguns dos principais ginastas do país. Bruno é dono da empresa que gerencia as carreiras de Diego Hypólito, Arthur Nory, Caio Souza, Jade Barbosa, Danielle Hypólito e Flávia Saraiva. “A ginástica precisa de uma série de cuidados. Alguns dos grandes nomes da ginástica hoje são possíveis candidatos a uma medalha em Tóquio. Precisamos de um projeto para que eles tenham tranquilidade para treinar. Precisamos oferecer a estrutura para eles no nosso estado”.
Outro objetivo é ampliar a participação dos ginastas na administração do esporte. “Já existia na gestão da Andreia, mas vamos ter de uma forma mais presente é um conselho de atletas. Eleito pelos próprios atletas. É muito importante ouvir o lado do atleta sempre”, disse, citando a sua antecessora no cargo, Andreia João, que comandou a federação de 1999 até 2016.