10 fatos que tornam o Rock in Rio 2017 a edição mais arco íris da história
A bandeira do Orgulho LGBT
O Rock in Rio 2017 teve uma de suas programações mais diversas nesta sétima edição. Foram sete dias de festival, do axé de Ivete Sangalo ao rock do Guns N’ Roses, passando pelo soul de Alicia Keys aos lacres de Pabllo Vittar, o festival animou cerca de 100 mil pessoas em cada um de seus sete dias na maior Cidade do Rock de todas. E em todos os dias ela estava lá. Do palco à plateia, a bandeira do arco íris, símbolo do Orgulho LGBT, coloriu o maior evento de música do Brasil.
Pabllo Vittar
Anunciada de última hora, Pabllo Vittar fez um show surpresa no dia em que Lady Gaga deu “bolo” no Rock in Rio. Não que tenha sido a mesma coisa, mas o fato é que, ainda durante a tarde, a pequena arena Itaú ficou abarrotada de fãs da americana, comprovando a grande popularidade da drag queen. “Minha hora no palco Mundo vai chegar”, previu durante o show, e no dia seguinte, chegou.
Pabllo Vittar fez participação surpresa no show de Fergie no Palco Mundo. A drag queen subiu ao palco da Fergie no sábado (16). Elas cantaram juntas “Sua cara”, que foi gravada por Pabllo e Anitta, e “Glamurous”, música de Fergie.
Casamento igualitário
O primeiro casamento da edição de 2017 do Rock in Rio foi celebrado no fim da tarde da sexta-feira (15), primeira noite de eventos na Cidade do Rock. Maria Cecília Romera, de 29 anos, e Marina de Assis, de 25, foram as primeiras a entrar na capela este ano. As noivas, de São Paulo, sempre quiseram um casamento diferente, mas nunca imaginaram que seria no Rock in Rio.
A mensagem de Ivete
A cantora baiana Ivete Sangalo levou sua mensagem contra a LGBTfobia na sua apresentação no Palco Mundo na primeira noite do Rock in Rio. Dois bailarinos da cantora subiram ao palco com bandeiras gigantes do arco íris, símbolo do movimento LGBT, com a palavra IGUALDADE.
Beijaço
Rolou na apresentação de Fernanda Abreu no palco Sunset e foi protagonizado pelos dançarinos da cantora. Casais masculinos e femininos celebraram a diversidade. O sensual show da cantora contou ainda com participação do grupo de funk Dream Team do Passinho e da Focus Cia de Dança.
Mais beijos
Em dia reservado para Lady Gaga, que faltou, os beijos dos casais apaixonados roubaram a cena. Já no segundo final de semana do evento, um vídeo do O Globo com os casais do mesmo sexo viralizou nas redes. Assista!
“Amar sem temer”
Liniker e Johnny Hooker aproveitaram seu show no Palco Sunset, que aconteceu na no domingo (17) para denunciar a violência contra a população LGBT. Como frases como “Amar sem temer” e “O Brasil é o país que mais mata LGBT do mundo” no telão, os dois cantaram diante de um público animadíssimo, que não arredou pé mesmo sob sol escaldante. Assista!
“O amor é a cura”
Primeira artista a pisar no Palco Sunset no segundo final de semana do evento, a cantora Ana Cañas aproveitou o show para dar um recado contra a LGBTfobia e contra o juiz Waldemar Cláudio de Carvalho, da 14ª Vara do Distrito Federal, que concedeu uma liminar que abre brecha para que psicólogos ofereçam terapia para reorientação sexual, conhecida como ‘cura gay’.
Segurando a bandeira do arco íris, a cantora defendeu o amor como livre: “Eu só queria dar um recadinho rápido. O amor é a cura, o amor é livre. Trate a sua ignorância, trate o seu preconceito. Por um mundo cheio de amor. O amor é a cura pra tudo na porra desse mundo!” Assista!
Trans rainha do kuduro
Titica se tornou um ícone pop em Angola, desafiando o conservadorismo de seu país com a ajuda das crianças. A cantora transexual foi uma das atrações do palco Sunset no segundo fim de semana do Rock in Rio. Em entrevista, Titica conta ter sido a primeira artista de Angola a assumir sua transexualidade, aos 17 anos. “Tive medo. Não foi fácil e não é até hoje. Tem certos lugares em que não canto”, diz.
No Rock in Rio, ela se juntou à Baiana System, banda que é queridinha da nova música de Salvador. O grupo e a cantora – que foi bailarina e já dançou no carnaval da Bahia – gravaram juntos “Capim Guiné”.
Karol Conka e a “cura gay”
Com discursos contra LGBTfobia, “cura gay” e machismo, Karol Conka recebeu muitos aplausos durante sua participação no show estilo “empoderado” da banda colombiana Bomba Estéreo no Rock in Rio neste sábado (23).
“O amor é a única cura para uma das doenças mais graves da humanidade, que é a homofobia”, disse Karol. “O nosso amor é muito maior do que o machismo e a homofobia, certo?” Assista!