“Mantenham um olho nas admissões aos seminários, mantenham seus olhos abertos”, disse o papa segundo o serviço Vatican Insider, do jornal La Stampa. “Se em dúvida, melhor não deixá-los entrar”.
O Vaticano não respondeu imediatamente a um pedido de comentário sobre as afirmações, que o Vatican Insider e o Il Messaggero disseram terem sido feitas em um encontro a portas fechadas na segunda-feira.
O encontro de Francisco com bispos italianos aconteceu somente um dia após um chileno que sofreu abuso sexual por um membro da Igreja afirmar que o papa disse a ele em conversa particular que Deus o fez gay e o amava desta maneira.
O Vaticano se negou a comentar sobre o relato, que desencadeou forte especulação da mídia de que Francisco está abrandando a posição da Igreja sobre pessoas LGBT. A Igreja condenou no passado pessoas LGBT como uma desordem imoral se praticada ativamente.
Em um documento de 2005, divulgado sob o antecessor de Francisco, o papa Bento 16, o Vaticano informou que a Igreja poderia aceitar ao sacerdócio aqueles que haviam ‘claramente superado tendências homossexuais por ao menos três anos’.
Mas o documento dizia que pessoas LGBT e aqueles com tendências “enraizadas” e aqueles que apoiam uma cultura LGBT deveriam ser barrados.