A placa foi colocada no Centro do Rio, como uma intervenção urbana para homenagear a vereadora, substituindo o nome original do local: Praça Floriano. No dia 30 de setembro, a dupla anunciou que faria a ação.
Numa publicação no Instagram naquele dia, Silveira, que também é soldado da Polícia Militar fluminense, convoca “toda a direita conservadora” para assistir a vídeo que, mais tarde, de fato foi publicado. O PM marca na postagem o também candidato do PSL Rodrigo Amorim, que disputou a Prefeitura do Rio, em 2016, como vice de Flávio Bolsonaro, filho do presidenciável.
O texto de Silveira no dia de divulgação do vídeo diz que ele e Amorim mostrariam à “esquerda progressista que uma defensora do banditismo e do coitadismo não pode ser a única a ser lembrada ante 60 mil homicídios” por ano.
Três dias depois, na noite desta quarta-feira (3) – após circular uma foto dos candidatos com a placa em homenagem à vereadora destruída – o PM publicou, no Facebook, uma justificativa para o ato e mudou o tom do discurso.
No novo texto, Silveira diz que militantes de esquerda renomearam ilegalmente a Praça Floriano, no Centro do Rio, “colando uma placa fake por cima da original”. Depois de se referir à vereadora como “defensora do banditismo e coitadismo”, o candidato então defendeu que a o caso de assassinato seja investigado e os autores punidos.
Os caras arrancaram e quebraram a placa da Marielle, meu. ? pic.twitter.com/E0k4xwEhwE
— Aécio de Papelão (@aeciodepapelao) 3 de outubro de 2018