O corpo de Diega, de 29 anos, foi encontrado às margens da Rodovia Anhanguera. Um motociclista que passava pela rodovia, no quilômetro 51, achou a vítima em um gramado, próxima de um pedaço de madeira com marcas de sangue.
Diega estava com o rosto ensanguentado e apresentava dois dedos da mão direita fraturados, além de hematomas nas costas e no tórax.
Uma das irmãs da travesti contou que ela frequentava os mesmos bares que o suspeito, por quem passou a sentir atração e de quem tentou se aproximar.
“Apesar do Diego esconder muita coisa da gente, nós sabíamos que ele fazia tudo por esse cara. Era apaixonado”, diz a irmã da vítima, Luciana Castro.
O crime
Em depoimento à polícia, o rapaz preso e que confessou o crime, alegou que era perseguido pela vítima.
A Delegacia de Investigações Gerais (DIG) conseguiu na Justiça a prisão preventiva de Marcos Vinicius Zafalon. Segundo a polícia, a vítima foi espancada com um pedaço de madeira.
A família chegou a publicar uma foto de Diega nas redes sociais pedindo informações após o desaparecimento dela.
Após a prisão do suspeito, um vídeo gravado pelos policiais mostra a confissão do crime. Conforme o relato dele, a vítima morava no mesmo bairro e, além de declarações, Diega teria mandado presentes para Marcos.
O suspeito, então, foi tirar satisfação com a vítima em um forró, onde os dois discutiram. Já segundo a irmã de Diega, ele entrou no carro do suspeito perto de casa antes de ser morto.
“Ele [Marcos] esperou meu irmão sair do forró e chegar perto de casa para chamá-lo no carro. Meu irmão morria por ele, confiava nele e nunca imaginaria que seria morto”, lamenta Luciana.
O suspeito disse estar arrependido e foi levado para o Centro de Triagem de Campo Limpo Paulista (SP). Em seguida, foi encaminhado para o Centro de Detenção Provisória (CDP).