“Atualmente não há um jogador assumido no circuito profissional masculino. Seria uma decisão corajosa. Eu não teria absolutamente nada contra isso. Todos têm o direito de escolher sua orientação sexual segundo seus desejos”, declarou o líder do ranking, que lamentou ainda não vermos em todos os cantos do mundo uma visão sem preconceitos.
“Vivemos em uma sociedade que ainda tem lugares em que não estão preparados para aceitar isso ainda”, complementou o tenista sérvio, país em que desde 2017 tem uma primeira-ministra lésbica, Ana Brnabic. No entanto, ela tem sido criticada por não reduzir o número de ataques contra pessoas LGBT.
O jogador de maior destaque até então a revelar sua sexualidade no circuito desde a Era Aberta foi o norte-americano Brian Vahaly, que só o fez depois de se aposentar do esporte. Vahaly chegou a ser o 64º do mundo, marca alcançada em março de 2003, logo após alcançar as quartas de final do Masters 1000 de Indian Wells, em uma de suas campanhas de maior destaque.