“Quando resolvi isso, me perguntei ‘por que não?’ Abri o leque e convidei uma amiga e um amigo que já tínhamos uma interação, não de nos pegarmos, para o clipe Feliz e Ponto, com uma cena de ménage a trois na cachoeira. Resolvi falar sobre isso porque achei que era importante deixar as pessoas mais confortáveis. É importante! Eu estou fazendo do meu jeito, da forma mais natural possível”, explicou.
Ele disse que começou a se entender com sua sexualidade há apenas quatro anos e considera que tenha demorado.
“Quando lancei meu primeiro disco, aos 23 anos, a primeira coisa que fiz foi entrar em uma terapia. Sabia que seria doideira e precisaria de equilíbrio. Comecei a trabalhar e só comecei a conseguir falar sobre este assunto abertamente aos 26 anos. Demorou! Isso só foi culminar quando fiz o clipe da cachoeira, aos 27 anos. Fez muito bem para mim. Muita gente me agradeceu, mas foi bom estar bem comigo mesmo. Isso acaba ajudando muita gente”, pontuou.Na entrevista, o cantor também enalteceu o ano de 2018 e comentou que nunca trabalhou tanto na vida.
“Até então não tinha feito 14 shows por mês. Isso é muita coisa para quem fazia 4 ou 6. Sua vida pessoal fica mais limitada, passa 3 dias em casa e já tem de viajar de novo. A gente tem de se acostumar com isso, mas sempre foi algo que eu quis e não posso reclamar. Estou feliz por fazer as coisas do meu jeito. Se você não tomar cuidado, sua vida é só trabalho. No meio desta loucura toda também estou conseguindo compor músicas novas. Sou um artista que veio da internet e que, agora, está fazendo shows em casas maiores. Tudo isso é o resultado de um trabalho intenso e quero fazer isso pelos próximos anos. Tenho me cercado de gente boa e ídolos que eu jamais imaginava conhecer como Caetano Veloso e Anitta”, comentou.