‘Horrorizada’ com retrocessos, Madonna diz que continuará lutando por causas LGBT
Cantora afirmou que cerceamento de direitos 'só me faz querer reagir'.
O novo álbum de Madonna, 60, “Madame X”, mostra a rainha do pop com vontade de reagir ao que ela vê como um mundo moderno assustador.
Em entrevista à Reuters, Madonna disse estar horrorizada com as iniciativas para restringir os direitos LGTBQI+ e feministas, mais exatamente nos Estados Unidos.
“Se você está falando da extrema-direita e dos direitos que estão sendo tirados, digamos, da comunidade LGBTQI+ ou dos direitos femininos… obviamente estou traumatizada e horrorizada”, disse Madonna.
Defensora de longa data pelos direitos LGBTQI+, e conhecida por seu trabalho de caridade no Malaui, Madonna disse que continuará lutando por estas causas.
“Ainda há muita pobreza no Maláui, e a taxa de HIV diminuiu consideravelmente, mas não desapareceu”, disse. “[Existem] todos os problemas que são recorrentes na América por causa de novas legislações, então terei que continuar lutando pelas mesmas coisas”.
Em seu 14º disco de estúdio, Madonna trás a faixa “Dark Ballet”, que foi lançada junto com um clipe de 6min15s com Joana d’Arc negra e transexual.
O vídeo começa com uma citação de Joana D’Arc e se passa com diversas imagens religiosas, mostrando críticas e o lado mais político da cantora.
Dirigido por Emmanuel Adjei, o vídeo é obscuro, incômodo e mostra Mykki Blanco como uma Joana d’Arc moderna, com cenas fortes, inclusive dele sendo queimado. Blanco é rapper, ativista e se define como transexual multigênero.