Após caso de preconceito, Vasco entra em campo com faixa ‘homofobia é crime’

Clube faz alusão ao passado de respeito e igualdade em sua história para passar a mensagem.

Faixa do Vasco pede respeito e igualdade (Foto: Carlos Gregório Jr./Vasco da Gama)

Depois dos cantos homofóbicos no jogo contra o São Paulo em São Januário, o time do Vasco entrou em campo diante do Cruzeiro com uma faixa que dizia:

“HOMOBIA É CRIME: Respeito e Igualdade são a nossa história”

No jogo contra o Tricolor paulista, Anderson Daronco paralisou a partida ao ouvir a torcida vascaína gritar “time de viado” para o adversário. O árbitro avisou a Vanderlei Luxemburgo que isso era proibido. O técnico, auxiliado pelo sistema de som do estádio, pediu para a torcida que os gritos parassem e foi atendido.

O episódio foi relatado na súmula. O Superior Tribunal de Justiça Desportiva pediu explicações ao Vasco, que enviou documento esclarecendo os pedidos da procuradoria, que eram: que o clube informe quais procedimentos foram adotados de forma preventiva e repressiva; que o clube informe a duração da paralisação e se houve o imediato e eficaz retorno da torcida; que o clube preste qualquer outro esclarecimento que entender pertinente sobre o fato, caso julgue necessário.

“Respondemos os três tópicos pedidos pelo SJD, mostrando que tínhamos atendido no dia do jogo. Colocamos também que há tempos apoiamos medidas contra esse tipo de posicionamento. E vamos tomar outras medidas, a começar com a faixa contra o Cruzeiro”, disse Paulo Reis, ex-vice jurídico do clube, que ajudou na formulação do documento.

Faixa do Vasco pede respeito e igualdade (Foto: Carlos Gregório Jr./Vasco da Gama)
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