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Séries de TV dos EUA nunca tiveram tantos personagens LGBT, diz relatório

Séries como "Batwoman," "Pose" e "Euphoria" fizeram o número de personagens lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais na televisão norte-americana atingir um pico.

A série Pose, da canal FX, é uma das responsáveis pelo aumento maior de personagens trans no relatório. (Foto: Divulgação)
A série Pose, da canal FX, é uma das responsáveis pelo aumento maior de personagens trans no relatório. (Foto: Divulgação)

Séries como “Batwoman”, “Pose” e “Euphoria” fizeram o número de personagens lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais na televisão norte-americana atingir um pico, o que ajuda a acelerar a aceitação da diversidade sexual e de gênero na sociedade como um todo, de acordo com um relatório divulgado nesta quinta-feira.

O grupo Aliança contra a Difamação de Gays e Lésbicas (GLAAD) disse que os personagens LGBTQI+ representaram 10,2% das séries transmitidas pelos canais abertos no horário nobre. Essa foi a maior porcentagem nos 15 anos que a organização passou registrando cifras, e um aumento de 1,4% em relação ao ano anterior.

Além daqueles com papéis recorrentes na temporada 2019-2020 em exibição, o GLAAD calculou que atualmente existem 488 personagens LGBTQI+ em programas de TV roteirizados nos Estados Unidos.

“Séries como ‘Pose,’ ‘Schitt’s Creek,’ ‘Batwoman’ e ‘Billions’ demonstram que não somente as histórias e personagens LGBTQI+ na televisão estão se tornando mais diversos, mas também que espectadores de todas as partes continuam a reagir com extrema positividade”, disse a presidente da GLAAD, Sarah Kate Ellis, em um comunicado.

A quantidade de personagens lésbicas e trans mostrou um aumento particularmente robusto, graças em grande parte a “The L Word: Generation Q”, que está prestes a estrear, “Batwoman”, que mostrou a primeira super-heroína lésbica, e à também iminente “9-1-1: Lone Star”, que terá um ator homem trans negro.

A GLAAD disse que, segundo pesquisas de opinião recentes, menos de um quarto dos norte-americanos diz conhecer pessoalmente alguma pessoa transexual.

(Por Jill Serjeant)

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