Yaakov Litzman, o ministro da Saúde de Israel, testou positivo para o covid-19 depois de ter declarado que o coronavírus era uma “punição” para pessoas LGBT. De acordo com informações do The Times of Israel, Litzman foi acusado de violar as diretrizes de seu próprio ministério sobre distanciamento social para participar de cultos de oração.
Além de ministro, ele também é o lider do partido ultra-ortodoxo do Judaísmo da Torá Unida. Testemunhas disseram que ele foi visto rezando na casa de outro membro de sua seita três dias após a proibição dos serviços internos. A mulher dele, Chava, também testou positivo. O resultado fez com que o primeiro-ministro do país, Benjamim Netanyahu, e vários outros membros do governo fossem forçados a entrar em quarentena por 15 dias.
O escritório de Litzman negou todas as acusações de ele quebrou suas próprias regras de distanciamento social.
No mês passado, ele foi o protagonista de uma fala homofóbica durante um discurso sobre suas crenças e origem do coronavírus afirmando que: “é um castigo divino contra a homossexualidade”.
Em 2016, Yaakov Litzman votou contra em várias pautas pró-LGBT que garantiam os mesmos direitos que o resto da população como: casamento e uniões civis, adoção de criança ou recebimento de benefícios em caso de morte do parceiro.