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Pesquisa mostra que brasileiros estão apoiando mais direitos LGBTQIA+

Levantamento "A cara da democracia" aponta um apoio ainda maior entre mulheres, pessoas que tem mais renda e ensino superior.

Pesquisa "A cara da democracia" questionou brasileiros sobre temas como casamento igualitário e adoção por casais do mesmo sexo. (Foto: Pixabay)
Pesquisa “A cara da democracia” questionou brasileiros sobre temas como casamento igualitário e adoção por casais do mesmo sexo. (Foto: Pixabay)

Os dados apontam que as opiniões sobre direitos iguais para pessoas LGBTQIA+ estão recebendo mais apoios desde 2018 quando o assunto é casamento igualitário e adoção por casais do mesmo sexo.

Os dados da pesquisa “A cara da democracia” registram uma inversão na opinião dos brasileiros sobre o casamento igualitário e a adoção de crianças por casais do mesmo sexo nos últimos anos. Hoje, 49% defendem a união entre pessoas do mesmo sexo, enquanto 44% se declararam contra. Em 2018, primeiro ano do levantamento, 38% dos entrevistados afirmaram ser a favor do casamento igualitário, e 51% contrários.

(Arte: Ernane Queiroz/Gay1)
(Arte: Ernane Queiroz/Gay1)

As mulheres apoiam mais que os homens o casamento igualitário e a adoção por casais do mesmo sexo. Ao todo, 56,2% delas são favoráveis, contra 41% dos homens. O apoio também é maior entre quem tem mais renda (55%) e ensino superior (61%).

Uma mudança ainda maior foi observada na percepção sobre a adoção de crianças por casais do mesmo sexo. O apoio passou de 37% para 56% em quatro anos. Entre as mulheres e quem tem ensino superior, esse índice chega a 64%. Na segmentação por região, a Norte é a que registra a taxa mais baixa a favor da adoção (46%), enquanto o Sudeste, a mais alta (62%). Sul (54%), Nordeste (52%) e Centro-Oeste (49%) e completam lista.

(Arte: Ernane Queiroz/Gay1)
(Arte: Ernane Queiroz/Gay1)

Conduzida pelo Instituto da Democracia (IDDC-INCT), a pesquisa entrevistou presencialmente 2.538 eleitores em 201 cidades em todas as regiões do país entre os dias 4 e 16 de junho, e foi financiada pelo CNPq e Fapemig. A margem de erro total é de 1,9 ponto percentual, e o índice de confiança é de 95%.

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