Após a longa entrevista coletiva de Gianni Infantino, presidente da Fifa, Brian Swanson, diretor de relações com a mídia, também falou sobre as críticas que a Copa do Mundo no Catar tem recebido. O dirigente declarou que, como um homem gay, se sente à vontade no país-sede da competição.
“Eu tenho lido muitas críticas da comunidade LGBTQIA+ sobre a Copa do Catar. Mas quero dizer aqui, em público, que como um homem gay, me sinto à vontade aqui, me sinto bem-vindo”, afirmou o diretor, que foi repórter da Sky Sports por 18 anos.
O país do Oriente Médio recebe críticas por seu histórico de direitos humanos, incluindo sua posição sobre os direitos das pessoas LGBTQIA+. O Código Penal do Catar proíbe ser LGBTQIA+ e prevê, como pena máxima, até o apedrejamento.
Ainda assim, Swanson afirmou que todos serão bem recebidos na Copa pelo país catari.
“Eu acredito que todo mundo vai ser bem-vindo nesta Copa do Mundo. Só porque Gianni Infantino não é gay não significa que ele não se importa. Nós temos falado com muitas pessoas sobre isso. Eu me sinto à vontade para dizer: nos importamos com todos. Somos uma entidade inclusiva. Temos muitos colegas gays. Eu respeito todas as opiniões diferentes. Mas eu também sei o que defendemos. Mas quando ele diz que é inclusivo, ele realmente quer dizer”, afirmou Infantino em sua coletiva com um longo discurso a favor das minorias.
“Hoje estou com sentimentos muito fortes. Hoje me sinto catari. Hoje me sinto árabe. Hoje me sinto africano. Hoje me sinto gay. Hoje me sinto deficiente. Hoje me sinto como um trabalhador imigrante”, disse o mandatário da Fifa.