Política

Anielle Franco cria banco de currículos para pessoas trans no Ministério da Igualdade Racial

No primeiro dia foram feitos cerca de 100 registros de profissionais travestis e transexuais.

A ministra de Igualdade Racial, Anielle Franco. (Foto: Reprodução/Instagram)
A ministra de Igualdade Racial, Anielle Franco. (Foto: Reprodução/Instagram)

A ministra da Igualdade Racial Anielle Franco, logo após a sua posse, colocou em prática o discurso de inclusão abrindo bancos de currículos para pessoas negras e trans. A ideia surgiu após a ministra do Planejamento, Simone Tebet, afirmar que pretendia montar uma equipe diversa, mas que seria “difícil” levar mulheres negras para Brasília.

Os bancos de currículos facilitam a entrada de profissionais negros e trans no serviço público federal. A iniciativa do Ministério da Igualdade Racial vai ser permanente e já serviu para indicar funcionários a órgãos da União.

O primeiro formulário, aberto no início de janeiro, recebeu o cadastro de mais de 5.300 profissionais negros. Quarenta e um nomes do banco já foram encaminhados a Embratur. O sistema foi fechado por causa do grande número de inscrições, mas vai ser reaberto, garante a ministra Anielle Franco.

Seguindo essa linha, e após pedidos de entidades, o Ministério da Igualdade Racial divulgou nas redes sociais, no último domingo (29), o formulário para inscrição de profissionais trans e travestis. No primeiro dia foram feitos cerca de 100 registros.

A ministra diz ainda que o governo estuda o decreto de um plano para aumentar o número de mulheres negras em cargos públicos. De acordo com Anielle, atualmente esse número é de apenas 1,3% e a meta é chegar a 30%.

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo