Política

Parlamentares acionam Justiça e pedem prisão de André Valadão por incitar à morte de pessoas LGBTQIA+

Celebridades e influencers também estão pedindo abertamente em suas redes a prisão imediata do pastor.

Fabiano Contarato, Erika Hilton, Célia Xakriabá e Bella Gonçalves. (Foto: Reprodução/Instagram)
Fabiano Contarato, Erika Hilton, Célia Xakriabá e Bella Gonçalves. (Foto: Reprodução/Instagram)

Parlamentares de diversas casas legislativas anunciaram, nesta segunda-feira (3), que irão representar criminalmente o pastor André Valadão por falas de incitam seus fieis ao assassinato de pessoas LGBTQIA+.

Sem medo da repercussão que vem causando após seus discursos LGBTfóbicos, o pastor bolsonarista, em seu último culto, afirmou que se Deus pudesse “matava tudo e começava de novo”, se referindo a pessoas LGBTQIA+. E completou: “Deus deixou o trabalho sujo para nós. Agora, tá com vocês!”

Em suas redes, o senador Fabiano Contarato escreveu que seu gabinete irá “representar criminalmente no MPF para que ele responda por manipular a fé e incitar a violência”.

Ao solicitar a prisão preventiva, Contarato destacou que “o representado praticou, de forma reiterada, crime de racismo. Caso o MPF não entenda pela prisão, o senador pede que sejam fixadas medidas cautelares.

Pelo ataque contra a comunidade, o senador ainda pede que seja fixada uma reparação por danos morais coletivos no valor mínimo de R$ 1 milhão. O senador pede que a reparação seja destinada ao Fundo de Defesa dos Direitos Difusos.

A deputada federal Erika Hilton chegou a compartilhar a imagem da notícia-crime a ser protocolada no Ministério Público de Minas Gerais.

A deputada federal Célia Xakriabá também anunciou que faria a denúncia junto ao gabinete da deputada estadual por Minas Gerais Bella Gonçalves. “Nosso mandato vai instruir com esses novos fatos a representação que já fizemos junto com outras deputadas no MPMG”, anunciou Bella.

Celebridades, influencers, lideranças de partidos e de diversos movimentos sociais pediram abertamente em suas redes a prisão imediata do pastor.

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