Jessilane Alves, 27, em entrevista à Quem:
Antes de namorar Sté Frick, a ex-BBB nunca tinha se relacionado com uma mulher antes.
“Era sempre em festa, rolê com a galera, dava um beijinho e pronto, a vida seguia. Nunca tinha pensado sobre me relacionar de fato com uma mulher, até porque todas as minhas relações foram heteroafetivas.”
Jessilane achava que o amor da sua vida seria um homem.
“Eu sempre esperava que o amor da minha vida fosse um homem. Era aquela coisa de beijei uma menina na balada, mas no fundo sempre vou me relacionar com um homem.”
Ela conta também que estava em um processo de desconstrução que se iniciou durante o Big Brother Brasil.
“Quando eu e a Frick ficamos a primeira vez [em maio de 2022], eu estava muito mais disponível em relação a tudo, em ficar com uma mulher e talvez me relacionar. Mas também não era algo que eu falava ‘a partir de agora só vou ficar com uma mulher.”
Após se descobrir, Jessi se insere na comunidade LGBTQIA+ como bissexual.
“Hoje me defino como uma mulher bissexual, principalmente por todo o contexto da minha vida e de como eu me construí quanto às minhas relações (…). Muita gente comentava sobre eu ter saído do armário. Mas, na verdade, não foi isso que aconteceu. Eu sempre gostei de me relacionar com homens e agora eu percebi que também gosto de me relacionar com mulheres. E não sei se isso vai ser para todas as mulheres a partir daqui.”
Apesar de a família ter aceitado, ela diz que foi um ‘baque’ para eles.
“No começo foi meio que um ‘baquezinho’, ninguém esperava. Já meus amigos vieram com aquele discurso ‘ah, eu já sabia’. E aí depois veio a internet e todo mundo soube”.