Em vídeo, Eduardo Leite se manifesta contra PL que proíbe o casamento homoafetivo

Segundo o governador do Rio Grande do Sul, ele tem "convicção de que a proposta será derrubada".

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A Comissão de Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família da Câmara dos Deputados aprovou, por 12 votos a cinco, um projeto de lei que proíbe o casamento entre pessoas do mesmo sexo. A proposição inclui na legislação pessoas do mesmo sexo no rol daquelas que não podem se casar, ao lado de pais e filhos e irmãos.

O texto segue agora para as comissões de Direitos Humanos e de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados, onde será objeto de intensos debates. O relator do projeto é o deputado federal Pastor Eurico (PL-PE), e seu parecer terá grande influência na trajetória da proposta.

Em publicações nas redes sociais, o governador do Rio Grande do Sul, que é homossexual e vive uma relação afetiva com outro homem, manifestou sua discordância com o resultado da Comissão e disse que lutará contra a decisão. Segundo o chefe do executivo gaúcho, ele tem “convicção de que a proposta será derrubada”.

O projeto, originalmente apresentado em 2007 pelo ex-deputado Clodovil Hernandes, falecido em 2009, tinha como intuito inicial alterar o Código Civil para reconhecer o casamento homoafetivo. Naquela época, não havia garantias legais que assegurassem o reconhecimento da união entre pessoas LGBTQIA+. A atual proposição, contudo, toma uma direção oposta, gerando considerável controvérsia e debate na sociedade brasileira.

A proposta acabou sofrendo alterações e o novo relatório foi apresentado no mesmo dia da votação, que ocorreu nesta terça-feira (10). Parlamentares de esquerda protestaram, contrários ao projeto, e alegam quebra de acordo.

Veja como votou cada parlamentar da Comissão

Veja quem votou a favor da proibição:

Veja quem votou contra a proibição:

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