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‘Resistência Negra’, série do Globoplay, fala no primeiro episódio sobre gênero e sexualidade

Documentário fala sobre resistência e gênero com depoimento da Erica Malunguinho.

Erica Malunguinho para o documentário "Resistência Negra", do Globoplay. (Foto: Reprodução)
Erica Malunguinho para o documentário “Resistência Negra”, do Globoplay. (Foto: Reprodução)

“Resistência Negra”, série documental Original Globoplay, que estreiou no último dia 20 de novembro, Dia da Consciência Negra, que é apresentada por Larissa Luz e Djonga, a produção, idealizada pelo professor doutor babalaô Ivanir dos Santos, aborda a história da resistência negra no Brasil a partir de temas como aquilombamento, trabalho, política, cultura, religião e educação. Em cinco episódios, a partir do simbolismo de um barracão de escola de samba que se prepara para entrar na avenida, diversos setores desfilam para (re)contar histórias sobre a mesma temática: como o povo negro, no Brasil, resistiu – e resiste – até hoje?

Já no primeiro episódio, o documentário fala sobre resistência e gênero com depoimento da Erica Malunguinho. Ela conta sobre o processo de aceitação pessoal, racismo e religião.

Além de Erica, pesquisadores, integrantes da luta do movimento negro e figuras ancestrais trazem à cena depoimentos que elucidam o enredo sob o ponto de vista dos reais protagonistas da narrativa. A trajetória de nomes como Emília do Patrocínio, Zumbi dos Palmares, Benedita da Silva, Carolina Maria de Jesus, André Rebouças e Francisco José do Nascimento (o Dragão do Mar), entre outros, é rememorada e ilustra a quantas duras penas a forma de olhar para esta história vem mudando ao longo dos anos.

Outros nomes, como Conceição Evaristo e Julio de Sá, narram as próprias vivências em entrevistas inéditas, mostrando que a luta segue viva, ativa e ainda se fará importante por muitas gerações.

A série documental ainda apresenta e contextualiza conquistas políticas, sociais e marcos culturais e civis. Dentre eles, as leis que libertaram os escravizados no Brasil, tornaram crime o racismo e as perseguições às religiões de matriz africana e garantiram cotas raciais e socioeconômicas no acesso ao ensino superior; as emendas que concederam direitos trabalhistas às empregadas domésticas e os artigos constitucionais que descriminalizaram a capoeira no país.

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