São Paulo

Documentário sobre impressões da história trans no cinema brasileiro faz estreia em São Paulo

Falta de representatividade trans na indústria cinematográfica é tema de debate.

Documentário provoca reflexões sobre a falta de representação trans nas telas brasileiras e mergulha na riqueza do cinema LGBTQIA+. (Foto: Divulgação)
Documentário provoca reflexões sobre a falta de representação trans nas telas brasileiras e mergulha na riqueza do cinema LGBTQIA+. (Foto: Divulgação)

Após sua estreia em Goiânia, o documentário “Impressões da História da Personagem Transgênero no Cinema Brasileiro” chega à cidade de São Paulo para duas exibições especiais no Cine Satyros Bijou. O evento acontecerá no dia 22 de fevereiro com sessão marcada para às 20h, seguido por um debate sobre o filme com o diretor e os participantes, e um coquetel aos convidados.

O documentário híbrido explora a intersecção entre a identidade trans e a rica história do cinema LGBTQIA+ no Brasil. A narrativa visa aprofundar a compreensão das vivências de pessoas trans, apresentando um panorama que transcende estereótipos e preconceitos.

Ao trazer à tona os desafios enfrentados e as conquistas alcançadas, o projeto contribui para uma discussão mais ampla sobre a representatividade e a evolução da narrativa trans no cinema brasileiro. O documentário conta com dez entrevistas com artistas trans, oferecendo uma visão autêntica e impactante sobre a história e construção das personagens na indústria cinematográfica nacional.

Dirigido e roteirizado por Cristiano Sousa, o filme mergulha na rica tapeçaria do cinema brasileiro, narrando os desafios e conquistas de pessoas trans na indústria. Apesar dos avanços, ainda há carência de representatividade trans, principalmente na direção de filmes e em papéis de destaque.

“Esperamos que a platéia perceba essa carência. Ainda há um longo caminho a percorrer, e a expectativa é que esse documentário contribua para essa conscientização”, destaca o diretor.

Cristiano expressa sua esperança de que o cenário atual possa evoluir após a exibição do documentário, e que as histórias contadas no filme apresentem as pessoas trans não apenas como personagens marginalizados, mas como indivíduos com experiências de vida, profissões e realidades humanas tão diversas quanto qualquer outra pessoa.

“No Brasil, não há registro de um longa-metragem de ficção dirigido por um diretor ou diretora não cisgênero. Há muitos espaços a serem explorados. Estou animado e feliz para que esse documentário chegue a novos públicos e forme novas opiniões”, completa o diretor.

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