Uma adolescente britânica disse que foi forçada a se despir na frente de funcionários do aeroporto em uma verificação de sexo “traumática” depois que eles se recusaram a acreditar que ela era uma menina.
O incidente ocorreu após Caitlyn desembarcar com sua namorada, Liv, e a família dela em Hurghada, no Mar Vermelho, em 25 de agosto. Os oficiais, inicialmente revisando seus documentos, acabaram exigindo que Caitlyn fosse levada a uma sala para uma inspeção íntima, alegando que precisavam confirmar seu sexo.
A situação foi contida quando a mãe de Liv interveio, impedindo que os homens a examinassem diretamente e garantindo que apenas uma enfermeira pedisse para Caitlyn levantar o sutiã esportivo e mostrar que não tinha genitália masculina. Embora tenha sido liberada, a experiência deixou Caitlyn profundamente abalada.
De acordo com o tabloide britânico Mirror, o pai de Caitlyn, Tom Disley, expressou sua indignação, destacando o trauma emocional da filha e alertando outros britânicos sobre o risco de enfrentarem situações semelhantes no Egito, onde há discriminação e violência frequente contra pessoas LGBTQIA+.
Ele também mencionou que a família não pretende processar ninguém, mas quer conscientizar para que mais pessoas, especialmente crianças, não enfrentem humilhações como essa. A família levou o caso à deputada Lisa Nandy para discussão com o governo. O Foreign Office britânico informou que sua equipe está disponível para ajudar cidadãos britânicos no exterior, mas não comentou diretamente o caso de Caitlyn. O consulado egípcio em Londres foi contatado, mas ainda não se pronunciou.