Mãe pede transferência da filha após descobrir que ela dividia dormitório com pessoas trans

O departamento de alojamento da USU reagiu rapidamente à situação, realocando a estudante em um novo dormitório.

Merrill Hall. (Foto: Reprodução)
Merrill Hall. (Foto: Reprodução)

Uma mãe nos Estados Unidos expressou toda sua transfobia ao descobrir que sua filha, aluna da Universidade Estadual de Utah (USU), estava hospedada em um alojamento para meninos e meninas que também abrigava um assistente residente transexual. Cheryl Saltzman declarou sentir que sua confiança havia sido “realmente violada” ao saber da presença do residente trans na mesma moradia. Segundo o portal Pink News, ela criticou a universidade por não garantir o conforto das estudantes diante da situação. “Sinto-me desapontada com a escola por eles não acharem importante proteger mulheres e meninas e seu direito à privacidade em espaços privados”, afirmou Saltzman ao Cache Valley Daily.

A filha de Saltzman estava hospedada no Merrill Hall, uma residência universitária que acomoda meninos e meninas em blocos de apartamentos com banheiro privativo, três quartos e uma sala de estar compartilhada. Apesar de não dividir o mesmo bloco que o residente trans, a jovem decidiu mudar de alojamento antes do próximo semestre. Saltzman revelou que a USU foi escolhida pela família por ser considerada uma “escolha mais conservadora e segura”, mas afirmou ter ficado “em choque” ao saber da inclusão de uma pessoa trans no complexo.

O departamento de alojamento da USU reagiu rapidamente à situação, realocando a estudante em um novo dormitório. Em nota, um porta-voz da universidade destacou o compromisso da instituição em criar um ambiente acolhedor para todos os alunos, independentemente de suas origens ou pontos de vista.

“O assistente residencial foi selecionado após um processo rigoroso e passou por verificação de antecedentes, como todos os funcionários”, explicou o representante, acrescentando que as leis federais e estaduais proíbem discriminação baseada em gênero, motivo pelo qual não é perguntado aos candidatos ou residentes se são transgêneros. “Da mesma forma, não perguntamos aos funcionários em potencial se eles são transgêneros ao se candidatarem”. “Nossa prioridade é o sucesso do aluno, e estamos comprometidos em dar suporte para que eles possam prosperar”, concluiu o porta-voz.

Sair da versão mobile