Mulher que agrediu casal gay em SP vira ré por golpe de R$ 200 mil em SC
Justiça catarinense comunicou Justiça paulista para que Jaqueline Santos Ludovico apresente defesa no processo por estelionato contra empresa automotiva. Pena pode variar entre 4 e 8 anos de prisão.
![Jaqueline Santos Ludovico. (Foto: Reprodução)](https://i0.wp.com/gay1.com.br/wp-content/uploads/2025/02/image-19.png?resize=1000%2C581&ssl=1)
A Justiça de Santa Catarina tornou ré pelo crime de fraude eletrônica (estelionato) Jaqueline Santos Ludovico, acusada de cometer golpes que resultaram em um prejuízo de R$ 200 mil para uma empresa automotiva em Tubarão (SC).
Jaqueline já responde na Justiça de São Paulo pelos crimes de injúria em razão da sexualidade, lesão corporal e ameaça: em fevereiro do ano passado, ela agrediu um casal gay em uma padaria no Centro da capital. Ela também foi presa por atropelar um homem, mas responde em liberdade.
Sobre a denúncia de fraude, a Justiça catarinense enviou uma carta à Justiça paulista para que a acusada seja citada e apresente defesa.
Agressão homofóbica
Em fevereiro de 2024, Jaqueline Santos Ludovico ofendeu e agrediu um casal gay em uma padaria na Santa Cecília, no Centro da capital.
A briga teria começado por causa de uma vaga no estacionamento da padaria. O casal tentava estacionar numa vaga que estava livre, mas Jaqueline parou em frente do carro, de braços cruzados, tentando impedir a passagem. A discussão teria começado quando as vítimas saíram do carro.
Jaqueline tentou jogar um cone em Rafael Gonzaga. Ela o perseguiu pelo estacionamento, tentando bater nele. A mulher, então, se aproximou da vítima e caiu. Nesse momento, uma amiga da agressora jogou um cone em Rafael. A discussão se arrastou para dentro do comércio, onde Jaqueline xingou a vítima e deu um soco no nariz do namorado dele, Adrian Grasson.
“Ela foi para cima do meu namorado quando viu que ele estava filmando. Entrei no meio, outros funcionários foram também para puxá-la. Nessa hora, ela cortou o nariz dele [namorado] e arranhou embaixo do olho”, relatou Rafael.
O Gay1 procurou a defesa de Jaqueline Ludovico, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.