“Sou homofóbico, sim, com muito orgulho”, diz Bolsonaro em vídeo
Na gravação que está viralizando na web, o candidato faz uso da imunidade parlamentar para assumir que tem preconceito com pessoas LGBT.
Há 28 anos na vida pública, o ex-deputado federal pelo estado do Rio de Janeiro começou a ganhar destaque na mídia justamente por causa de seus discursos conservadores, principalmente contra nós LGBTs.
Vídeos com entrevistas de Bolsonaro demonstrando sua ojeriza às pessoas lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais pipocam aos montes nas redes sociais. Um, no entanto, em que o presidenciável faz uso de sua imunidade parlamentar para afirmar que tem orgulho em admitir que é, sim, homofóbico, tem se destacado.
A fala em questão de Jair Bolsonaro foi proferida em 2013. Nela, ele diz que está pouco se “lixando” para as pessoas que apontam que ele é “contra os homossexuais”.
No vídeo abaixo, veja uma compilação de outras falas homofóbicas de Jair Bolsonaro em diferentes épocas e anos, para sucessivos canais.
Hitler
Um outro vídeo polêmico envolvendo Bolsonaro e que está sendo replicado nas plataformas digitais é um em que o presidenciável admite que teria se alistado ao exército pela Alemanha caso vivesse no país europeu na época da Segundo Guerra Mundial. Como o próprio revela na gravação, ele é descendente de alemães e italianos, e que seu bisavô atuou como um soldado de Adolf Hitler.
O vídeo foi compartilhado pela página do Facebook “Judeus unidos contra Bolsonaro” e já conta com mais de três mil curtidas – sendo 1,3 mil “joinhas”, 800 reações de “raiva”, 688 de “triste”, 70 “ual”, 18 “hahaha” e 16 “amei” -, além de mais de mil comentários e quase 15 mil compartilhamentos.
Quando questionado sobre as atrocidades do nazismo praticado por Adolf Hitler nos 1930 e 1940, Bolsonaro diz que “tem que entender o que aconteceu naquela época e seu plano de governar o mundo, e de impor a sua raça. Os vencedores em batalha impõem as suas vontades, e o Hitler queria impor as suas vontades”.
Em outro ponto, o candidato destaca que “profissionalmente ele [Adolf Hitler] foi um grande estrategista. Quando você tem um general aqui no Brasil ou em qualquer exército do mundo, aquele general tem que tá pronto pra aniquilar o outro país, destruir o outro país, pra defender o seu povo”. Em seguida, ele diz que o genocídio, principalmente de judeus, “foi outra história”.
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