Política

Durante evento em Goiânia, Jair Bolsonaro critica STF por querer criminalizar a LGBTfobia

Declaração foi dada nesta sexta-feira (13) na Assembleia de Deus Ministério Madureira.

O presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), participa da 46ª Assembleia Geral da Convenção Nacional das Assembleias de Deus - Ministério Madureira, no Setor Campinas, em Goiânia, Goiás. (Foto: Isac Nóbrega/PR)
O presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), participa da 46ª Assembleia Geral da Convenção Nacional das Assembleias de Deus – Ministério Madureira, no Setor Campinas, em Goiânia, Goiás. (Foto: Isac Nóbrega/PR)

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) disse nesta sexta-feira (13) que os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) “estão legislando” ao discutir a equiparação de LGBTfobia ao crime de racismo.

“O Supremo Tribunal Federal agora está discutindo se homofobia pode ser tipificado como racismo. Desculpe aqui o Supremo Tribunal Federal, que eu respeito e jamais atacaria o outro poder, mas, pelo que me parece, estão legislando […]. O estado é laico, mas eu sou cristão”, afirmou o presidente.

A declaração do presidente recebeu aplausos do público de um evento na Assembleia de Deus Ministério Madureira, em Goiânia.

No último dia 23, o STF formou maioria para enquadrar a LGBTfobia como crimes equivalentes ao racismo. Na ocasião, chegou a seis o número de ministros da que votaram nesse sentido. Ainda restam cinco votos, e o julgamento deve ser retomado dia 13 de junho.

As ações analisadas pelo Supremo pedem a criminalização de todas as formas de ofensas, individuais e coletivas, homicídios, agressões e discriminações motivadas pela orientação sexual e/ou identidade de gênero, real ou suposta, da vítima. Os ministros que já votaram de acordo com o pedido são: Celso de Mello, Edson Fachi, Alexandre de Moraes, Luís Roberto Barroso, Rosa Weber e Luiz Fux.

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3 comentários

  1. 1º – Eu estou respondendo pra quem?
    2º – O STF não tem autonomia para criar leis.
    3º – Irei respeitar até onde a LGBT me respeitar: minha família, minha fé, minha orientação sexual.
    Ora, onde chegamos!

    1. ONDE que o STF nesse caso está “legislando”? Apenas cumprindo o que se diz na Carta Magna em relação à igualdade de direitos. SE há racismo e como homofobia (que começa com heterossexismo) é bem mais comum, logicamente deveria estar contemplado, uma vez que tem que ficar “detalhando” os tipos de preconceitos…
      O PIOR é terem colocado “religião” (e ideologias não há?) no mesmo nível de racismo, o que nunca poderia estar.
      Lembrando que PESSOAS, e também no que SÃO, suas caracterśticas (LGBT, gênero, cor…) POSSUEM direitos. Idéias são SEM direitos. Muitos em desonestidade intelectual separam a pessoa LGBT das características LGBT, como se estas fossem uma “ideologia”, “problema” ou afins, o que nem é… Para “validar” preconceitos.
      No caso de fé, que faz questão de enaltecer, é SOMENTE a pessoa que não se discrimina. Mas a fé, assim como religiosidade, Deus, ideologias, Jesus Cristo, esoterismos, deuses e afins são sem direitos.
      Adendo: essa tal “ideologia”(sic) de gênero é tática DESONESTA intelectual para validar preconceitos contra as questões de gênero e acabam estendendo para mulheres e até LGBTs.

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