A atriz Gabriela Alves, a Odete de “Amor e Revolução”, faz um balanço da novela e acredita que uma cena de beijo entre duas pessoas do mesmo sexo choca mais o público do que uma morte ou mesmo cenas de tortura. “É mais normal ver morte. Acho que uma cena de beijo gay choca mais do que uma morte, mas as cenas de tortura também chocaram”. O folhetim, que está na reta final e retrata o período do regime militar, teve o primeiro beijo lésbico/gay entre mulheres da televisão brasileira.
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Apesar de não ter protagonizado o beijo, ela opina: “A homossexualidade ainda é um tabu. Mas é um assunto muito importante e que precisa ser tratado”. A personagem de Gabriela sofreu com a repercussão negativa, devido a fortes cenas de tortura e que, após enquete realizada pelo site do SBT, foram minimizadas.
Gabriela conta que em uma das cenas chegou a se machucar e também ficou mal psicologicamente. “Eu me machuquei, sim. E, na última cena, tive uma crise de choro após a tortura”. Mesmo assim, a atriz classifica como intensa sua participação na novela, após estar tanto tempo fora da televisão: “O começo da novela foi super forte. Foi uma personagem muito intensa”.