Polícia prende 12 homens acusados de planejar casamento igualitário na Nigéria
A polícia prendeu 12 homens acusados de tentar promover um casamentos igualitário em Kano, a segunda maior cidade da Nigéria, porém 10 foram liberados mais tarde, disse nesta terça-feira (27) um porta-voz do conselho encarregado de fiscalizar o cumprimento da lei islâmica (sharia) na região.
Relações e casamento entre pessoas do mesmo sexo e a adesão a grupos de direitos LGBT foram proibidos em janeiro de 2014 pelo presidente do país, Goodluck Jonathan, apesar das pressões ocidentais sobre os direitos de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais e das ameaças de cortes na ajuda àqueles países que aprovarem leis que perseguem os direitos LGBT.
Um porta-voz do grupo da lei sharia, Mohammed Yusuf Yola, disse que os homens foram presos no local da cerimônia, nos arredores de Kano, no domingo, após uma denúncia.
Dez dos 12 suspeitos foram liberados depois que seus pais assinaram uma declaração dizendo que iriam manter seus filhos longe de tais atividades, afirmou Yola, mas que seriam entregues à polícia se fossem pegos novamente.
Leis ‘antigay’ na Nigéria preveem penas de até 14 anos de prisão.