MP-DF investiga empresa do jogo em que Bolsonaro mata negros, mulheres e LGBTs
Personagem inspirado em presidenciável tem a missão de exterminar minorias.
No game, um beat’em’up no estilo de clássicos do fliperama, o jogador controla o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) em cenários nos quais ele deve enfrentar mulheres, pessoas LGBT, negros e integrantes de movimentos sem-terra. Para o MP-DF, além de causar danos morais coletivos a movimentos sociais, LGBTs e feministas, o jogo “possui clara intenção de prejudicar candidato à Presidência da República e com isso embaraçar as eleições 2018”.
O jogo foi lançado no dia 5 de outubro e diz ser inspirado pelo “atual momento político brasileiro”, com um “cidadão de bem que está cansado da crescente corrupção e inversão de valores que abala a sociedade” como protagonista.
Até o momento da publicação desta notícia, o jogo tinha 123 análises de usuários, em média “muito positivas” segundo o sistema do Steam. Entre elas estão comentários como “Controlar o presidente e bater em vagabundo não tem preço” e “Relações muito bem feitas, vai ter muito mimimi da esquerda (sic)”. Outros tentam enfatizar que o jogo só é “politicamente incorreto” e tem até gente pedindo por um multiplayer cooperativo General Mourão, vice-presidente da chapa de Bolsonaro.
O Gay1 procurou o BS Studios pela página do Facebook, porém a mesma foi apagada nesta semana. A empresa não tem site.
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