A concentração foi adiada e às 16h o público começou a aparecer. Aos poucos a animação começou a contagiar o local. O evento contou com a presença de artistas locais, além da drag queen Priscila Quartier (SP) e o grupo Bonde das Maravilhas (RJ).
Os estudantes Luiza Fernandes, 15, Maycon Andrade, 16, e Thais Marinho, 19, já estavam animadas no local. Para os três, a manifestação é uma oportunidade de mostrar que, com visibilidade, amor e respeito, as mudanças podem ser percebidas.
“Não precisamos mudar quem somos para merecer respeito. O Brasil é um dos países com o maior número de mortes por intolerância sexual. Não queremos ser mais vítimas. Precisamos ser incluídos na sociedade como parte dela”, disse Maycon.
“Sou homossexual e sinto que aqui posso ser eu mesma. A importância de um evento como esse é mostrar que a diversidade existe. Ninguém aqui é monstro. Precisamos de mais amor e respeito”, disse a estudante Manuela Lima, 15.
Organizada com apoio da Secretaria de Cultura do DF e produzida pela Associação Ceilandense de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais, a parada tem como tema “Por uma Ceilândia sem machismo, racismo, intolerância religiosa e LGBTfobia”.
“Esta 10ª edição da Parada LGBT de Ceilândia abraça causas que caminham juntas. Sabemos que essas questões estão ligadas e precisam ser colocadas em foco. Essa também é uma forma de mostrar que nossa luta é por uma sociedade melhor e se faz com a união de todas as vítimas de preconceito”, afirma Jonathan Perdono, presidente da ACLGBT/DF.
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