Economia

Usando seus próprios “haters”, Burger King mostra a diferença entre opinião e preconceito

Vídeo mostra críticas ao BK e frases preconceituosas, incluindo homofobia, publicadas nas redes sociais para mostrar a diferença entre os dois tipos de discurso.

“Opiniões são sempre bem-vindas, preconceito não”. Esse é o tema da nova campanha do Buger King, que tem como objetivo conscientizar os seus consumidores de que expressar sua opinião é uma coisa – mesmo sendo positiva ou não – mas destilar preconceito é algo bem diferente.

Assinada pela agência DAVID SP, a campanha primeiro mostra críticas recebidas pelo BK em suas redes sociais. Não gostar de Burger King é ok, e é uma questão de opinião. Em seguida, o vídeo apresenta comentários retirados de redes sociais que abordam diferentes preconceitos, como a homofobia, para reforçar que uma de suas piores formas é o preconceito disfarçado de opinião.

Segundo Ariel Grunkraut, diretor de marketing e vendas do Burger King Brasil: “Como marca, o Burger King entende que tem um papel importante de conscientização. Este é um assunto sério e que, infelizmente, ainda precisa ser conversado. Por isso não medimos esforços para mostrar que todos são bem-vindos e entendemos que cada um tem uma opinião diferente. Aceitamos críticas, mas não aceitamos nenhuma forma de preconceito”.

Segundo pesquisa do Ibope Inteligência, dados mostram que 7 em cada 10 brasileiros já fizeram comentários preconceituosos e ainda, dos 83% que se declaram não preconceituosos, 72% já fizeram algum comentário ofensivo.

Essa é a primeira vez que o Burger King se utiliza desse recurso de marketing reverso no Brasil. Para dar mais força em um assunto que precisa ser discutido, a marca conta com a parceria de três ONGs: AZMina, instituição que produz conteúdo sobre a luta das mulheres; CEERT, instituição voltada para a promoção da igualdade de raça e de gênero; e a Associação da Parada do Orgulho LGBT de São Paulo (APOLGBT).

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