A agressão aconteceu na noite de terça-feira (12), por volta das 22h. A vítima apanhou tanto que desmaiou de dor e precisou ser internada no Hospital Jayme Santos Neves. A princípio, familiares registraram o caso como tentativa de latrocínio, pois a carteira e celular do rapaz foram levados. Entretanto, depois que ele conseguiu contar sua versão, perceberam o preconceito.
“Ele começou a me agredir dando socos, chutes. Ele falava que ali não era lugar de gay”, lembrou o rapaz.
O agressor fugiu. A segurança do Terminal encontrou a vítima sozinha no banheiro e acionou o Samu, que fez o socorro.
O rapaz teve alta nesta quinta. “Dói até agora saber disso. Vivenciar o que vivenciei ali, não desejo nem para um inimigo meu”, falou.
O namorado da vítima contou que os dois conversavam por mensagem pouco antes de as agressões começaram, na terça à noite. Ele achou estranho quando o rapaz parou de responder.
“Quando eu mandei a mensagem para ele, ele só visualizou e não respondeu mais. Era por volta de 22h. Nisso eu já fiquei preocupado, porque ele não é de ficar sem responder. Já fui acionando meus familiares, meus amigos, pra saber o que tinha ocorrido com ele”, disse.
A família agora quer as imagens do circuito interno do Terminal de Laranjeiras. Elas podem identificar quem foi o agressor.“O medo fica e é muito grande, até porque agora qualquer pessoa pode ser um agressor”, finalizou a vítima.
O caso está sendo investigado pela Polícia Civil, mas ninguém foi preso ainda. A Ceturb disse que já separou as imagens que ficarão à disposição da polícia para ajudar nas investigações.